domingo, 2 de dezembro de 2018


  
 IMPACTOS   CAUSADOS PELO DDT AOS 

SERES HUMANOS.



DDT, DICLORO-DIFENIL-TRICLOETANO,
mais conhecido como DDT, foi usado pela primeira vez em 1942, para proteger os soldados nas regiões tropicais e subtropicais da África e da Ásia contra o mosquito transmissor da malária, febre amarela e para impedir a transmissão do tifo por piolhos durante a Segunda Guerra Mundial.
Terminada a guerra, a indústria procurou novas utilizações para o DDT e, assim, ele foi empregado na proteção das plantações contra insetos e para exterminar a malária, entretanto seu uso desenfreado ocasionou-se efeito contrário, pois o mosquito transmissor da doença ficou resistente ao inseticida.
Por ser baixo custo, o pesticida foi amplamente usado até que especialistas alegaram e comprovaram que se tratava de um composto organoclorado, ou seja, que possui alta capacidade de se acumular em seres vivos e demora muito para se degradar no meio ambiente, levando cerca de 30 anos para desaparecer completamente da natureza. Altamente tóxico, o inseticida DDT é sintetizado pela reação entre o cloral e o cloro benzeno. Já o ácido sulfúrico funciona como catalisador.
O uso do DDT foi banido em muitos países na década de 1970, e em outros possui rigoroso controle de utilização desde que seja obedecida a Convenção de Estocolmo sobre Poluentes Orgânicos Persistentes, em que seu uso é permitido no combate à malária.
Entre seus principais sintomas para a saúde estão: excitação neural direta, resultando em danos no sistema nervoso central, periférico e autônomo; estimulação muscular involuntária; alterações de comportamento; problemas respiratórios; vertigens; confusão; dor de cabeça; arritmias cardíacas e lesões hepáticas ou renais, desequilíbrio ambiental além da contaminação do solo, ar, água, atmosfera.
Aqui no Brasil, o inseticida foi retirado de circulação em duas etapas. Em 1985 seu uso na agricultura foi cancelado e em 1998 foi proibido em campanhas de saúde pública. Já em 2009, a foi sancionado   Lei de nº 11.936, proibindo a fabricação, importação, manutenção em estoque, comercialização e o uso do ( DICLORO-DIFENIL-TRICLOETANO) DDT em todo território brasileiro.
 Como o solo é capaz de reter grande quantidade de contaminantes, com o tempo, os agrotóxicos fragilizam-no e reduzem a sua fertilidade. Eles também podem desencadear a morte de micorrizos, diminuir a biodiversidade do solo, ocasionar acidez, entre outros problemas.
ar também é exposto aos agrotóxicos, que podem ficar em suspensão. Esses produtos na atmosfera podem desencadear a intoxicação de pessoas e de outros organismos vivos que respiram o ar contaminado.
As águas também são frequentemente contaminadas por agrotóxicos. Podemos afirmar com propriedade que  a contaminação dos rios por esses produtos só perde para a contaminação por esgoto. Nesse caso, rios e lagos podem entrar em contato com o produto mediante o lançamento intencional e por escoamento superficial a partir de locais onde o uso de agrotóxicos é realizado.
Nas águas, o impacto dos agrotóxicos depende do tipo de substância que foi utilizada e também da estabilidade do ambiente atingido. Nos casos mais graves, os agrotóxicos podem desencadear a morte de várias espécies de plantas aquáticas e animais, influenciando toda a comunidade aquática. Tais como peixes, e outros animais
Os agrotóxicos na água não atingem apenas espécies que vivem nesse ambiente. O homem, por exemplo, pode sofrer com a contaminação por agrotóxicos quando ingere um peixe que vive em uma área contaminada por esse tipo de produto. Algumas espécies não morrem por causa do contato com os agrotóxicos, mas acabam acumulando-os em seu corpo. Esse acúmulo faz com que o produto seja passado através da cadeia alimentar, prejudicando, assim, outras espécies.
Dependendo do tipo de agrotóxico ingerido pelo homem, ele pode sofrer graves danos de saúde e até mesmo morrer. Entre os problemas mais recorrentes estão as lesões nos rins, cânceres, redução da fecundidade, problemas no sistema nervoso, convulsões e envenenamento.
Assim sendo, diante de tantos problemas causados pelos agrotóxicos, é fundamental que haja um descarte adequado e que a aplicação desses produtos seja feita de maneira prudente e rigorosa. Além disso, é importante que novas maneiras de proteger as culturas sejam criadas com vistas a diminuir os impactos ambientais e os riscos à saúde dos seres vivos.
O lado invisível dos danos ao ambiente e à saúde humana, decorrentes do uso de produtos químicos no controle vetorial, ainda não foi devidamente estudado ou revelado às populações vulneráveis, incluindo os trabalhadores de Saúde Pública. Seus efeitos nocivos são totalmente desconsiderados tanto no agravamento das viroses, quanto no surgimento de outras patologias tais como: alergias, imunotoxicidade, câncer, distúrbios hormonais, neurotoxicidade, dentre outras.
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