Escritores Tocantinenses Visitam o Parlamento
Estadual do Tocantins
Toni Ferreira, César
Lustosa e Dourival Santiago
A partir de um sonho regado a muita
determinação de três poetas, os quais comungaram o ideal à primeira vista.
Trata-se dos renomados escritores paraisenses Toni Ferreira, César Lustosa e
Dourival Santiago, ao terem em mente a perspectiva de criarem uma Casa das
Letras, ou seja, uma Academia de Letras de Paraíso do Tocantins - TO, que fosse
genuinamente filha desta terra serrana, toda enfeitada pelas nuances coloridas
dos ipês, reinando expressivos, e aflorando na belíssima Serra do Estrondo,
cordilheira local. O primeiro passo iniciante, e talvez o mais dificultoso, foi
o de ter uma escolha criteriosa sobre os Patronos e Patronesse, àquelas pessoas
memoráveis, as quais emprestariam os seus nomes às Cadeiras Honoríferas da ALP
- Academia de Letras de Paraíso do Tocantins - TO, usando a cronologia de
chegada destes pioneiros na cidade, por volta de 1958, até a década de 70,
época do surgimento de Paraíso do Norte de Goiás, hoje Tocantins. Feito a
escolha dos ilustres pioneiros, artistas musicais, professores, escritores e
poetas, que passariam a ser emblemáticos na história, totalizando 44 assentos,
em 14 de março de 2013, foi instalada a Academia de Letras de Paraíso do
Tocantins, em uma noite iluminada pelo brilho intenso da poesia raiz, à frente
pomposa da Praça Cultural José Ribeiro Torres, que homenageia o mais importante
fundador da cidade. Sob os desígnios marcantes da suave aura poética, fizeram
os juramentos no solene ato de posse, os seguintes escritores titulares como
Membros Efetivos, Assis Vanderley, Ana Vovó, César Lustosa, Dourival Santiago,
Genival Nicolau, Galba Pires, João Inácio Neiva, João de Castro Neto, Marciano
Barros, Rosely Camargo, Toni Ferreira e Valdeni Brito. Posteriormente outros
escritores talentosos fizeram parte deste sodalício, entre os quais, engrossaram as fileiras de Imortais da ALP,
como o jornalista Ademir Rego, José Cavalcante, Esmeraldo Luz, Nilton Franco,
Tayse Virgulino, Cléber Moraes, Cida Gualberto, Cláudio Macagi, Angelly Bernardo
e João Paulo Barreira. Em 14 de março de 2023, a Academia de Letras de Paraíso
do Tocantins, receberá mais dois ingressantes, que são eles, Carlos Alberto
Brandão e André Ribeiro de Gouveia, além do médico Jorge Ivan, como Membros
Efetivos. Com apenas 10 anos de existência a principal Academia de Letras da
região do risonho Vale do Araguaia, se desponta entre as demais, se intitulando
a congênere das artes Literárias com um papel relevante, o de consolidar o
fortalecimento da nossa literatura pelos vastos rincões Tocantinenses.
O como surgiu o povoado nasceu o com o entusiasmo da construção da Rodovia BR-14, hoje Belém- Brasília ou BR-153. Foi José Ribeiro Torres o seu fundador, quando para cá chegou em 1958. Instalou-se ao lado do acampamento da Companhia Nacional, empreiteira da construção da Rodovia. Motivados pela novidade e entusiasmo, a ele se reuniu um aglomerado de moradores.
O nome Paraíso foi dado por Luzia de Melo Balthazar, esposa de Adjúlio Balthazar, que era o encarregado da Companhia Nacional, empresa que estava construindo a Rodovia Belém-Brasília. Ela se encantou com as belezas naturais da região, principalmente com os dois córregos de águas cristalinas (o Pernada e o Buriti), a Serra do Estrondo e a exuberância da vegetação típica do cerrado. Portanto, desde o início do povoado no final de 1958, as pessoas da região já se referiam ao local como Paraíso